uma forma quase cilíndrica
Espectáculo
Dança
2013 · 35′ · Fora de circulação
Balde: vasilha de forma quase cilíndrica para o transporte de água e outros usos domésticos, feita em madeira, metal ou plástico.
A imagem de uma mulher a transportar água foi o ponto de partida para o processo de criação de uma forma quase cilíndrica. O próprio corpo aparece na performance como um transportador de água e estados. Neste corpo operário reconhece-se o esforço para obter o essencial, numa atividade diária que, culturalmente, está, muitas vezes, destinada à mulher e é por ela repetida ao longo da vida, em prol da comunidade. Assim, a água é a matéria central e condutora da história, juntamente com os objetos necessários para a recolher, armazenar e utilizar. Em uma forma quase cilíndrica, cenografia, luz, som e movimento ganham corpo numa construção dinâmica, refletindo um universo próprio.
sinopse
uma forma quase cilíndrica materializa gestos e estados quase invisíveis que o corpo carrega na tentativa de preservar a vida. Caminhar. Coletar. Carregar. Gerir. Usar. Solucionar. Viver.
Apresentações
Corrente Alterna – Mostra de Criações Incógnitas (2013)
Fira Slow Food de Balaguer (2013)
6é Festival de Circ de Terrassa (2014)
Mostra desNORTE / Preview MAP/P (2014)
FIS Festival (2015)
Festival Fites (2016)
Llibreria L’Argonauta (2016)
ficha técnica e artística
Direção, criação, interpretação e melodia
Teresa Santos
Assistência de direção, desenho de som e de luz
Dídac Gilabert
Fotografia
João da Cruz, Marta Vasconcelos e Rui Oliveira
Vídeo
Rui Manuel Vieira